Ficha técnica de: A Amante Imaginária
Titulo original: Broken
Autor: Megan Hart
Data da Publicação: 01/2013
Editora: Harlequim
IBSN: 9788468723105
Páginas: 352
PVP (em euros): 5,00
Página da escritora: Aqui
"Este mês, meu nome é Mary. Todos os meses tenho um
nome diferente: Brandy, Honey, Amy... Às vezes, Joe nem sequer se preocupa em
perguntar, mas consegue sempre excitar-me com o seu corpo, com a sua boca e as
suas carícias. Não importa como me chamo, nem onde me conheceu, o sexo é sempre
incrível e não deixo de desejá-lo durante as longas semanas que decorrem até
voltar a vê-lo. O meu nome real é Sadie, e uma vez por mês, à hora de almoço,
Joe conta-me tudo sobra a sua última aventura. Porém, ele não sabe que na minha
mente eu sou a protagonista de todas as aventuras de uma noite que ele me vai
revelando, e que estou virtualmente obcecada com a nossa vida sexual
imaginária. Sei que isto não está certo e que o meu marido não o entenderia,
mas ainda não posso renunciar aos nossos encontros... Não, ainda não."
Este livro foi me emprestado através do Clube
BlogRing, tendo sido disponibilizado pela Vanessa (Bloco de Devaneios) e a quem
agradeço a disponibilização. Confesso que inicialmente não tinha a mínima
curiosidade em lê-lo mas mesmo assim como gosto de conhecer novos autores
decidi arriscar e, ainda bem que o fiz, pois acabou por se revelar uma leitura
muito agradável.
A escrita? A escrita é
simples e fluída e mesmo sendo um livro com uma conotação bastante erótica , a
escritora descreve as cenas de uma forma muito natural e sedutora.
O enredo? Ainda não tinha lido um livro erótico como uma carga emocional tão grande,
este não é decididamente o habitual livro da moda a que estamos habituados a
ler ultimamente. A escritora conseguiu conciliar na perfeição a sensualidade e erotismo
com uma vertente emocional bastante forte, para além de a estória em si parecer
bastante real, com um tema de fundo bastante traumático.
As personagens? A trama gira
à volta de três personagens que tentam lidar com as contrariedades que a vida
lhes impôs. Primeiro, temos Sadie, uma psicóloga de 34 anos que sofre pelo
marido que está tretaplégico. Após o acidente deste ela apenas vive em função
do seu bem estar deixando de lado os seus desejos, ambições e vontades, no entanto,
na primeira sexta-feira de cada mês ela consegue abstrair-se do seu mundo e
embarcar nas aventuras sexuais que um amigo de um banco de jardim lhe vai
contando. Joe, é o amigo do banco de jardim de Sadie, é um bon
vivant, bastante charmoso, de 34 anos, com um bom emprego e que é capaz de
cativar qualquer mulher, contudo, até ao momento sente-se bastante solitário
pois não consegue encontrar nas mulheres com quem se aventura a única que ele
procura desesperadamente. Adam, é o marido de Sadie, um homem que vive
atormentado pelas oportunidades que perdeu ao ter sido vitima de um acidente
que o deixou tretaplégio. Á medida que vamos embrenhando na leitura desejamos
saber o que acontece a estas personagens, sofremos com elas e desejamos que
eles conseguiam ultrapassar os seus traumas.
Conclusão? Apesar da minha renitência inicial
acabei por gostar bastante do livro, a autora conseguiu com que eu criasse uma
grande empatia com as personagens e fiquei com bastante pena que o final não
fosse mais desenvolvido. Se tiver oportunidade de ler outro livro da escritora
não a irei desperdiçar.