Ficha técnica de: Rosa Selvagem
Titulo
original: Where Roses Grow Wild
Autor: Patricia Cabot
Data da Publicação: 09/2012
Editora: Livro D’Hoje
IBSN: 9789722049108
Páginas: 368
PVP (em euros): 15,40
“Como nunca houvera uma mulher
que não conseguisse encantar, Edward tinha a certeza de que iria conquistá-la.
Mas Pegeen MacDougal não era nem velha, nem criança - era muita mulher, com uma
língua aguçada, uns olhos verdes de levar ao inferno e uma sensualidade que o
deixava doente. Infelizmente, ela desprezava-o, assim como à ostentação da sua
classe social e à falta de consideração que mostravam pelos menos afortunados.
Mas, pelo bem do seu sobrinho Jeremy, Pegeen concordou que ambos se mudariam
para a propriedade de Edward. O risco tornou-se rapidamente aparente. Pois ela
sabia que podia resistir ao dinheiro de Edward, ao seu poder, à sua posição...
a todo o seu mundo. No entanto, era o seu beijo que prometia ser a sua
destruição.”
Este é o primeiro livro de uma serie de livros históricos/sensuais
escritos pela escritora Patrícia Cabot (a.k.a Meg Cabot) que conta com 8 livros
publicados entre 1998 e 2002.
Como sou fã de livros deste género foi com muita curiosidade
e entusiasmo que iniciei esta leitura. O resultado não poderia ter sido melhor,
fiquei completamente rendida!
As personagens têm tudo o que gosto. Pegeen, apesar de ser
uma simples filha de um vigário, é uma mulher com ideias concisas e pouco
ortodoxas relativamente às condições das mulheres do seu tempo e a sua língua afiada
faz com que muitas da vezes seja pouco apreciada na sociedade. No entanto, é
por esses supostos “defeitos” e a sua deliciosa beleza que o coração do afamado
“Destruidor de Corações” Edward Rawling fica perdidamente rendido. Edward é o
segundo filho de um duque, apesar da riqueza não tem pretensões futuras de
ocupar o lugar do pai, por isso, contenta-se apenas gozar o seu estatuto de bon vivant.
O enredo acaba por não ser nada especial, contudo, o
verdadeiro encanto deste livro reside nos diálogos das personagens, nas faíscas
que brotam sempre que o casal se encontra, no jogo do gato e do rato, na
constante negação que ambos fazem para não admitirem verdadeiramente os seus
sentimentos, na sedução subtil e inocente
de Peggen, na paixão desenfreada e louca de Eddie. As cenas sensuais são apaixonantes,
intempestivas e repletas de muito sensualismo que fazem crescer borboletas na
barriga.
Concluindo, é um romance leve, ternurento, com momentos
hilariantes, de escrita simples e cativante, que nos incentiva a uma leitura
rápida e descontraída.
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