segunda-feira, 24 de setembro de 2012

"Rosa Selvagem", Patricia Cabot



Ficha técnica de: Rosa Selvagem
Titulo original: Where Roses Grow Wild
Autor: Patricia Cabot
Data da Publicação: 09/2012
Editora: Livro D’Hoje
IBSN: 9789722049108
Páginas: 368
PVP (em euros): 15,40

“Como nunca houvera uma mulher que não conseguisse encantar, Edward tinha a certeza de que iria conquistá-la. Mas Pegeen MacDougal não era nem velha, nem criança - era muita mulher, com uma língua aguçada, uns olhos verdes de levar ao inferno e uma sensualidade que o deixava doente. Infelizmente, ela desprezava-o, assim como à ostentação da sua classe social e à falta de consideração que mostravam pelos menos afortunados. Mas, pelo bem do seu sobrinho Jeremy, Pegeen concordou que ambos se mudariam para a propriedade de Edward. O risco tornou-se rapidamente aparente. Pois ela sabia que podia resistir ao dinheiro de Edward, ao seu poder, à sua posição... a todo o seu mundo. No entanto, era o seu beijo que prometia ser a sua destruição.”



Este é o primeiro livro de uma serie de livros históricos/sensuais escritos pela escritora Patrícia Cabot (a.k.a Meg Cabot) que conta com 8 livros publicados entre 1998 e 2002.

Como sou fã de livros deste género foi com muita curiosidade e entusiasmo que iniciei esta leitura. O resultado não poderia ter sido melhor, fiquei completamente rendida!

As personagens têm tudo o que gosto. Pegeen, apesar de ser uma simples filha de um vigário, é uma mulher com ideias concisas e pouco ortodoxas relativamente às condições das mulheres do seu tempo e a sua língua afiada faz com que muitas da vezes seja pouco apreciada na sociedade. No entanto, é por esses supostos “defeitos” e a sua deliciosa beleza que o coração do afamado “Destruidor de Corações” Edward Rawling fica perdidamente rendido. Edward é o segundo filho de um duque, apesar da riqueza não tem pretensões futuras de ocupar o lugar do pai, por isso, contenta-se apenas gozar o seu estatuto de bon vivant. 

O enredo acaba por não ser nada especial, contudo, o verdadeiro encanto deste livro reside nos diálogos das personagens, nas faíscas que brotam sempre que o casal se encontra, no jogo do gato e do rato, na constante negação que ambos fazem para não admitirem verdadeiramente os seus sentimentos, na sedução subtil e inocente de Peggen, na paixão desenfreada e louca de Eddie. As cenas sensuais são apaixonantes, intempestivas e repletas de muito sensualismo que fazem crescer borboletas na barriga.

Concluindo, é um romance leve, ternurento, com momentos hilariantes, de escrita simples e cativante, que nos incentiva a uma leitura rápida e descontraída.

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