Ficha técnica de: O Fim Chega Numa Manhã de
Nevoeiro
Autor: Renato Carreira
Data da Publicação: 09/2011
Editora: Saída de Emergência
IBSN: 9789896373726
Páginas: 240
PVP (em euros): 16,96
“Uma aventura frenética, metade thriller, metade
fantasia, de uma nova e talentosa voz do fantástico nacional
Quando um grupo de feiticeiros renegados
decide despertar uma personagem maldita da história portuguesa para cumprir uma
profecia de séculos, Baltazar Mendes (investigador policial a quem acusaram de
loucura!) vê-se envolvido contra sua vontade num conflito mortal em que nem
todos os oponentes são humanos. Tudo dependerá de si porque, se a profecia se
cumprir e o desejado regressar, o fim chegará numa manhã de nevoeiro. Uma
aventura frenética, metade thriller, metade fantasia, que apresenta uma nova e
talentosa voz do fantástico nacional. Acontecem coisas sinistras pelas ruas de
Lisboa. Coisas que nos escapam ou que preferimos ignorar por falta de
explicação. Também Baltazar Mendes as ignoraria, se pudesse, e talvez assim não
se visse tristemente reduzido de inspector policial a sujeito compulsivo de uma
avaliação psiquiátrica para determinar se é ou não um louco assolado por
delírios mirabolantes eum perigo para a sociedade. Mas sabe bem que não são
delírios. A culpa é do Sr. Salcedo, um investigador paranormal que insiste em
arrastá-lo para um submundo de que não quer fazer parte. E tudo porque Baltazar
tem um dom. Ou uma maldição...”
Antes de mais gostava de
agradecer empréstimo deste livro, pois de outra forma não teria oportunidade de o ler. Como o seu autor é um escritor português resolvi aproveitar a onda e seleccionei-o para completar o
desafio literário deste mês.
Sou fã de fantasia e como era de esperar, achei o tema bastante
interessante. Adorei o facto de o escritor conseguir juntar, para além, de várias criaturas místicas (feiticeiros,
vampiros, génios, etc.) também conseguir enquadrar o enredo na história portuguesa e aproveitar os nosso heróis históricos para serem algumas das personagens.
Relativamente às personagens,
gostava que houvesse mais alguma informação sobre o inspector Mendes. Apesar de
este ser o narrador e penso que consequentemente a personagem principal, fiquei
com a sensação de que era apenas uma personagem secundária, visto ser
completamente ignorante às características do mundo místico e como não sabe o que anda fazer, acaba por se tornar num mero fantoche no meio de toda a acção, servindo apenas como bode expiatório. Do meu ponto de vista, talvez fosse mais apelativo que o narrador tivesse sido o Acúrcio.
A acção decorre freneticamente,
não deixando grande espaço para divagações. A escrita até é simples, irónica e
sarcástica mas, infelizmente, houve algo no meio que não me seduziu
completamente.
Concluindo, é um autor
decididamente a seguir.
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