Ficha
técnica de: A Evolução de Calpurnia Tate
Titulo original: The Evolution of
Calpurnia Tate
Autor:
Jacqueline Kelly
Data
da Publicação: 06/2011
Editora:
Contraponto
IBSN:
9789896660994
Páginas:
248
PVP
(em euros): 15,50
“O
meu nome é Calpurnia Virgina Tate, mas, nesses tempos idos, toda a gente me
tratava por Callie Vee. Nesse verão, tinha onze anos e era a única rapariga de
um total de sete irmãos. Conseguem imaginar pior que isto?”
Antes
de mais, quero agradecer à Vera do blog My
Imaginaruium (http://the-door-to-my-imaginarium.blogspot.pt/)
pela excelente iniciativa de empréstimos
de livros, sem esta oportunidade muito improvavelmente o iria ler, apesar de adorar a capa, a sinopse não me disse
nada e portanto, no meio de tanto livros pendentes, este não fazia parte das minhas prioridades de leitura.
Dado que a sinopse é um pouco vaga,
adianto que a acção passe-se no ano de 1899, no Texas e que Calpurnia Virginia
Tate é uma menina de onze anos, vive numa grande plantação de algodão e no
verão abrasador desse ano faz várias descobertas importantes para o seu
crescimento enquanto pessoa.
O entusiasmo pela observação e
uma curiosidade comum juntam avô e neta numa demanda pela ciência que lhe irá
proporcionar muitas aventuras pelo meio. Nesta busca, Callie, com é
carinhosamente tratada, descobre através dos ensinamentos do avô, dos diversos
livros que lhe dá, em especial o “A origem das Espécies” de Charles Darwin que
o mundo é muito mais interessante e diferente daquele que lhe é apresentado diariamente,
através de uma sociedade em que o único objectivo, aprovado socialmente, para
as mulheres é a constituição de família e o governo da casa e que ambição por
algo diferente não será aceite.
Decididamente não foi um livro
que me cativou muito, lê-se bem, a escrita é leve, gostei do tema da ciência e
da ideia em si, no entanto, esperava algo diferente.
Acabei por não conseguir decifrar
qual o verdadeiro propósito do livro ou a mensagem que transmite, parece-me que
o livro são apenas páginas retiradas de um diário, que não tem princípio, meio
ou fim, são apenas descrições de um quotidiano da época narradas por uma
criança curiosa com mundo. Se o final fosse ligeiramente diferente e indicasse
que a personagem tomou uma decisão enquanto ao seu futuro, mas não, apenas são
deixadas possibilidades para o seu crescimento, portanto, ficou tudo muito
vago, parado a meio de algo.
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