quarta-feira, 2 de maio de 2012

" O 11º Mandamento - Daniel Sá Nogueira"


 Ficha Técnica de : O 11º Mandamento
Autor: Daniel Sá Nogueira
Data da Publicação: 11/2011
Editora: Lua de Papel
IBSN: 9789892316642
Páginas: 600
PVP (em euros): 15,90

Quem nasce marcado pelo 11 tem uma missão a cumprir: elevar o mundo a um novo patamar de consciência. Nesse mesmo dia, sem se dar conta, Maria está a pôr em marcha poderosas forças no universo. E quando decide procurar a verdadeira mãe, numa viagem que a levará de Marrocos a Itália e da Índia ao Egipto, começa a ser violentamente perseguida. Numa corrida contra o tempo, será ajudada por 11 mestres – desde um mago do deserto a um benfeitor indiano. E por um enigmático “guerreiro” português, solitário e torturado, que percorre o Norte de África, a espalhar os ventos de uma revolta planetária.

O 11º Mandamento é um romance épico, sobre uma mulher que descobre em si mesma uma força que nunca julgaria ter, sobre um mundo em transformação, que procura um novo messias. E é, finalmente, uma história de amor, entre um homem e uma mulher que um dia descobrem que todos somos um.

Quem espera que este seja um romance igual a tantos outros, está completamente enganado.

É um romance que nos leva à descoberta de nós próprios, que nos leva a crescer enquanto seres humanos e indivíduos, que nos leva a questionar as nossas acções e no nosso papel no mundo…

 É um romance que deve ser lido com calma e explorado ao pormenor de forma a ser possível reflectir a sua verdadeira mensagem.

Considero que este livro surge num momento crucial devido às dificuldades que a nossa sociedade actual atravessa, pois acaba por espelhar, de certa forma, a nossa realidade enquanto membros de uma nação e indivíduos. Descreve um cenário que ainda corremos o risco de atravessar e os medos e incertezas que daí resultam.

Para mais informações aconselho, verdadeiramente, a sua leitura!

Estas são algumas das passagem que achei mais interessantes:
Pág. 69
“É a nossa luz, não a nossa escuridão que mais nos assusta”
Pág. 41
“Gosto de ir onde me levam os meus próprios passos. Acho que é bué importante nós conseguirmos seguir a nossa maneira de ser, as coisas em que acreditamos, mesmo que o pessoal pense de maneira diferente. Se toda a gente curte beber cola ou cervejas e eu prefiro leite, qual é o stresse? É mais saudável e tudo!”
Pág. 100
“Há quem pense que os corajosos não têm medo. Mas é falso. Pelo contrário, os corajosos são aqueles que avançam apesar de ter medo. Senão não seria coragem.”
Pag. 107
“Que o medo é humano, e natural. E é saudável. É um sinal de oportunidade para crescer. E não somos obrigados a enfrentar todos os nossos medos. Mas somos obrigados a não deixar a nossa vida ser controlada pelos nossos medos.” 
Pag. 139
“Perante a indecisão total, avança pela hipótese que provoca mais medo”
Pag. 173
“Se não houvesse tristeza, não haveria felicidade”
“Mas o que é o dinheiro, afinal? E quem determina quanto é que vale? – O que a crise financeira dos últimos anos ensinou é que os conceitos como o dinheiro e a dívida são ambíguos e servem os interesses das grandes corporações mundiais, das agências de rating, das correctoras, da banca.”
Pag. 204
“Porque as pessoas que são suficientemente loucas para pensar que podem mudar o mundo, são as pessoas que o fazem.”
Pág. 255
“O nosso maior medo não é o se sermos inadequados. O nosso maior medo é descobrir que somos mais poderosos do que se possa imaginar. É a nossa luz, não a nossa escuridão, que mais nos assusta.”
Pág. 327
“… as mentes são como pára-quedas, só funcionam quando estão bem abertas…”
Pág. 401
“ Só posso amar o próximo como a mim mesmo, se me amar a mim mesmo.”
Pág 437
“… o dinheiro é uma ficção. É papel. Aliás, hpje em dia nem isso. É um cartão ou uns números no computador. È uma ficção. Rela é comida para comer e casas onde viver”
Pag 575
“Portugal foi em tempos uma grande nação (….) E deixamos de acreditar que poderíamos ser sempre grandes.”
Pag 576
“O que importa, isto sim, é que nos levantemos. Não uma ou duas, mas sempre que cairmos; e que nos levantemos com cada vez maior rapidez. (…) Já chega de culpar terceiros. Isso é o que os fracos fazem, os medrosos. E nós não somos medrosos. Somos melhor que isso. Somos maior do que qualquer queda. Somos todos um.”
Pág.º 577
“Nós somos Portugal. Nós sabemos o que está dentro de nós, mesmo que os outros não consigam ver. A nossa luz. Não fôssemos nós os da terra da luz. Somos lusitanos. Somos todos um. Somos Portugal.”

Sem comentários:

Enviar um comentário