Ficha técnica de: Ilusão Perfeita
Titulo original: Picture Perfect
Autor: Jodi Picoult
Data da Publicação: 05/2011
Editora: Civilização
IBSN: 9789722632560
Páginas: 448
PVP (em euros): 17,01
“Uma mulher acorda num cemitério ferida e a sangrar,
completamente amnésica. Não sabe quem é nem o que faz ali. É socorrida por um
polícia que acabara de chegar a Los Angeles. Alguns dias mais tarde, é apanhada
de surpresa ao ser finalmente identificada pelo marido, nada mais, nada menos
do que Alex Rivers, o famoso actor de Hollywood. Cassie fica deslumbrada pelo
conto de fadas que está a viver. Mas nem tudo parece correcto e algo obscuro e
perturbador se esconde por detrás daquela fachada de glamour. E é só quando a
sua memória começa gradualmente a regressar que a sua vida de cenário perfeito
se desmorona e Cassie enfrenta a necessidade de fazer escolhas que nunca sonhou
ter de fazer.”
Esta é a primeira obra da autora
que leio e devido a diversas opiniões a referir que todas as suas obras abordam temas polémicos e bastantes reais acabei por adiar ao máximo a sua
leitura.
Confesso, para uma primeira
abordagem fiquei bastante contente com o resultado, o livro está escrito de uma
forma bastante simples permitindo uma leitura agradável e fluída.
Não esperava que um livro com um
tema tão forte como este, a violência doméstica, me deixasse tão empolgada pela
sua leitura. Apesar de este ser muitas vezes impressionante e revoltoso, a
escritora é eficiente na capacidade que tem de transmitir na perfeição todos os
sentimentos e emoções da evolução da personagem principal, a Cassie. É realmente perturbador quando
tentamos conciliar todas as emoções que são despertadas durante a leitura, o
amor, o ódio, a esperança, a ternura, o deslumbramento, a culpa, o medo, o
sofrimento. Contudo, ao mesmo tempo é compensador acompanharmos a passo a
libertação emocional desta personagem, bem como, o poder da amizade, a resolução
dos seus conflitos interiores e a sua coragem para de assumir as rédeas da vida.
O saldo final é bastante
positivo, no entanto, tinha gostado mais que o final fosse ligeiramente mais desenvolvido.
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