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terça-feira, 24 de novembro de 2015

"A Hora Solene" de Nuno Nepomuceno

Ficha técnica de: A Hora Solene
Autor: Nuno Nepomuceno
Data da Publicação: 11/2015
Editora: Topbooks
IBSN: 9789897060021
Páginas: 430
PVP (em euros): 16,99
Página do autor: aqui

"A HORA SOLENE
 LUTAI, VÓS, HOMENS DE VALOR

 Londres, Reino Unido.

Numa fria noite de tempestade, um homem é esfaqueado e abandonado na rua. A poucos quilómetros de distância, um terrorista pertencente a uma organização criminosa auto-intitulada O Gótico entrega-se aos serviços secretos. Ao mesmo tempo, um avião sofre um violento atentado ao sobrevoar a Irlanda e um vídeo é enviado à redação de uma famosa cadeia televisiva.
 A intriga acentua-se quando um milionário começa a ser alvo de extorsão. No centro destes acontecimentos, encontra-se André Marques-Smith. Alto funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o espião português é obrigado a protegê-lo. Mas não está sozinho. Foragidos, dois colegas dissidentes regressam e revelam ao mundo a verdadeira génese de um antigo projeto de manipulação genética. E há ainda uma mulher. Em parte incerta, esta enigmática espia de feições orientais poderá ser a chave de todo o mistério. Mas que explicação haverá para o seu desaparecimento? Conseguirão os dois agentes ultrapassar o fosso criado entre eles?

 Através de uma viagem frenética por entre os deslumbrantes cenários reais de Moscovo, Londres, Hong Kong, Macau, Praga, o Grande Buraco Azul e Lisboa, os perigos multiplicam-se e André dá por si a lutar pela sobrevivência. Questões sobre ética, moral, religião, família e o valor da vida humana são levantadas. E uma teia de falsas verdades, ilusões e complexas relações interpessoais é desvendada no derradeiro capítulo de uma série policial que já marcou a ficção portuguesa.

Inspirado num discurso de guerra de Winston Churchill, depois de ver o talento confirmado com A Espia do Oriente, revelado ao público através da vitória no Prémio Literário Note! 2012 com O Espião Português, Nuno Nepomuceno apresenta A Hora Solene, a terceira e última parte da trilogia Freelancer. Um romance de espionagem imprevisível, no já característico estilo sofisticado e intimista do autor, onde os valores tradicionais da cultura nacional se fundem com uma abordagem inovadora e única que o irá surpreender."




Dos livros que li este ano, este era sem duvida um dos que mais desejava ler! Desde a leitura do volume anterior que me encontrava de num limbo de ansiedade intenso pela continuação desta fantástica trilogia.

Imaginem a minha felicidade quando fui contactada pela administração do Segredos dos Livros com a possibilidade do autor me oferecer o livro autografado (uuuhhhaaaauuuu!!!), é claro que delirei completamente com a oportunidade de ser uma das primeiras a disfrutar desta leitura. O meu muito obrigado ao Nuno por reconhecer os seus fãs e por esta deliciosa oferta. Não posso deixar de agradecer também ao Sebastião (Segredo dos Livros) por me ter emprestado os anteriores volumes.

O enredo? A sinopse simplesmente diz tudo, esperem um enredo totalmente alucinante! O ritmo frenético em que decorre a ação é impressionante,  as surpresas continuam a arrebatar-nos, novas informações são nos fornecidas gradualmente de forma a aguçarmos o apetite constante que não nos permiti largar a leitura . Um dos pormenores que mais gosto nesta trilogia e que se verifica em todos os volumes, é a diversidade de locais onde a acção decorre, num momento estamos em Lisboa, no outro em Londres mas entretanto já passamos por Hong Kong, Macau ou Praga.

As personagens? O André conquista-me sempre mais um pouco, a cada livro que passa, ganhou mais carisma e um charme subtil que encantará qualquer leitor. Anna, que no volume anterior deixou cair sua mascara de agente dupla, mostrando-nos assim a sua vertente humana, neste consolida definitivamente a sua característica mais importante, o altruísmo.

A escrita? Somos mais uma vez presenteados com uma escrita que nos incentiva a leitura, simples mas ao mesmo tempo bastante rica em termos, vocabulários e maneirismos literários.

Conclusão? Se o volume anterior consolidou a posição do autor como sendo um dos meus preferidos, este livro veio vincar esse estatuto, é mesmo um dos meus autores preferidos! Apesar de todos os desenvolvimentos e reviravoltas que ocorreram durante a trilogia, este é decididamente o final aguardado por todos!


Balanço da trilogia? Esta trilogia decididamente cativará qualquer leitor independentemente das suas preferências literárias. Recomendo-a vivamente e se decidirem embarcar nesta viagem, garanto-vos que não vão ficar arrependidos. Uma vez “tirado o bilhete” não há volta a dar… só irão descansar quando terminarem este ultimo volume. Boas Leituras! 


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Coisas Que Uma Mãe Descobre (E de que Ninguém Fala), Filipa Fonseca Silva

Ficha técnica de: Coisas Que Uma Mãe Descobre (E de que Ninguém Fala)
Autor: Filipa Fonseca Silva
Data da Publicação: 03/2015
Editora: Bertrand Editora
IBSN: 9789722529549
Páginas:152
PVP (em euros): 15,50
Página da autora: aqui


"A primeira autora portuguesa a chegar ao TOP 100 da Amazon.com (EUA)
«É que ser mãe é, de facto, uma experiência única. Para o bem e para o mal. É a coisa mais bonita do mundo, mas também a mais extenuante. É um flutuar entre momentos de felicidade e de angústia profunda. É o não trocar nenhum minuto passado ao lado dos nossos filhos, mas ao mesmo tempo ter saudades dos tempos em que eles não existiam (ou desejar secretamente que eles desapareçam durante uma hora para podermos ouvir os nossos próprios pensamentos). E entre os milhões de livros e artigos que já foram escritos sobre o assunto, nenhum nos conta toda a verdade. Sobretudo porque há sempre a tendência para sobrevalorizar as coisas boas e não dar muita importância aos momentos mais complicados.»
Filipa Fonseca Silva nasceu no Barreiro em 1979. Tirou formação em Comunicação Social e Cultural na Universidade Católica, seguindo Publicidade. É criativa publicitária e vive em Lisboa com o marido e os filhos."


É uma leitura interessante para quem já foi mãe, especialmente porque serve para confirmar que independentemente de tudo, todas as mães passam mais ou menos pelas mesmas coisas, com mais uu menos impacto todas temos as mesmas questões e as mesmas dúvidas. 

Com uma escrita simples, direta e sem grandes floreados, é um livro bastante frontal, onde autora expõe, por crónicas, diversas passagens com as quais facilmente nos identificamos, mas que para algumas futuras mães podem ser um pouco intimidantes e assustadoras.

O que mais gostei: As ilustrações do livro!

O que menos gostei: Tem algumas citações demasiado exageradas (no meu ponto de vista, claro)



terça-feira, 14 de julho de 2015

" A Espia do Oriente", de Nuno Nepomuceno


Ficha técnica de: A Espia do Oriente
Autor: Nuno Nepomuceno
Data da Publicação: 05/2015
Editora: Topbooks
IBSN: 9789897061479
Páginas: 376
PVP (em euros): 16,99
Página do autor: aqui



"Dúvida. Confiança. Traição.
Dubai. Emirados Árabes Unidos.
Um investigador norte-americano é raptado do hotel onde se encontrava instalado. Uma nova pista sobre um antigo projeto de manipulação genética é descoberta e a Dark Star, uma organização terrorista internacional, está decidida a utilizar os conhecimentos deste cientista para ganhar vantagem"



O enredo? Como o mesmo ritmo avassalador, o autor presenteia-nos  com mais um enredo cativante e emocionante. Desta vez somos convidados a conhecer a história de China Girl, com vislumbres do seu passado, acompanhando-a no seu presente e ansiando pelo seu futuro mais risonho. Neste novo volume continuamos a viajar pelo mundo, como muita espionagem à mistura, a par de missões arriscadas que nos deixam com o coração aos pulos para saber o seu desfecho, sem falar em surpresas constantes, reviravoltas inacreditáveis e traições onde menos se esperam.  


As personagens? André continua com o mesmo dilema, confiar ou não confiar, anda sempre numa luta interior pela sua ânsia de sentir seguro no meio das pessoas que o rodeiam. A enigmática China Girl, que demonstrou no volume anterior ser uma excelente profissional, inteligente e extremamente sedutora, neste somos obrigados a confirmar essas premissas e acrescentar outras, tais como, a perseverança, humanidade e um desejo de ser amada e aceite pela sua família.


A escrita?  Rica, repleta de descrições fantásticas que nos permitem idealizar cenários bastante cinematográficos.


Conclusão?  O autor consolidou o seu lugar como sendo um dos meus preferidos. É um triller completamente alucinante, com um ritmo frenético que nos arrebata e nos deixa a ansiar por mais!    


terça-feira, 21 de abril de 2015

"O Espião Português" de Nuno Nepomuceno

Ficha técnica de: O Espião Português
Autor: Nuno Nepomuceno
Data da Publicação: 02/2015
Editora: Topbooks
IBSN: 9789897061424
Páginas: 376
PVP (em euros): 16,99
Página do autor: aqui

" Quando André Marques-Smith, o jovem diretor do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros português é enviado à capital sueca, está longe de imaginar que aquele será um ponto de viragem na sua vida.

Ao serviço da Cadmo, a agência de espionagem semigovernamental para a qual secretamente trabalha, recupera a primeira parte de um grupo de documentos pertencentes a um investigador russo já falecido. Mas quando regressa a Portugal, tudo muda. Uma nova força obteve a segunda parte do projeto e, de uma forma violenta e aterrorizadora, resolveu mostrar ao mundo que está na corrida pelos estudos do cientista.

Por entre os cenários reais de cidades como Estocolmo, Roma, Viena, Londres e Lisboa, a luta pelo inovador projeto começa, os disfarces sucedem-se, as missões multiplicam-se. E, enquanto é forçado a lidar com os condicionalismos de uma vida dupla, André vê-se inesperadamente envolvido num mundo de mentiras e traições; o mesmo que o levará a fazer uma descoberta que poderá mudar toda a Humanidade.
"


A escrita? Possibilita que a leitura seja fluída e bastante dinâmica. É um verdadeiro prazer ler um livro escrito em português, tudo faz mais sentido e cada o livro parece que tem uma essência única que o destaca dos demais.

O enredo? É um thriller completamente viciante que nos leva a passear pelo mundo. Temos um jovem de 27 anos que vive uma vida dupla, duas profissões, uma no Ministério dos Negócios Estrangeiros português e outra numa organização de espionagem secreta. No decorrer da busca de uns documentos importantes, vê a sua vida dar uma volta de 360 graus ao descobrir que tudo em que acreditava não era verdade. Tudo é posto em causa, os seus empregos, a sua família, os seus amigos e até a sua sanidade mental. Não é um livro de espiões, é sim um livro sobre um espião e a sua busca pela verdade e de si próprio.

As personagens? André é a personagem principal e o enredo gira em torno da sua vida, como espião e diretor do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios português. É um jovem, atraente, extramente inteligente e perspicaz, dedicado às suas duas profissões. Temos diversas personagens secundárias que se modificam ao virar de cada página, ninguém é quem diz ser.

Conclusão? Um livro repleto de enigmas, traições, amores e desamores. É uma leitura emocionante com um ritmo avassalador, que ao virar de cada página nos presentei-a com novas descobertas.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

"A Segunda Vinda de Cristo à Terra", de João Cerqueira

Ficha técnica de: A Segunda Vinda de Cristo à Terra
Autor: João Cerqueira
Data da Publicação: 01/2015
Editora: Estação Imaginária
IBSN: 9789898781260
Páginas: 196
PVP (em euros): 16,96
Página do autor: aqui

"Recorrendo ao humor, à ironia e ao sarcasmo, João Cerqueira apresenta um estilo único cuja qualidade lhe valeu a conquista de três prémios de literatura nos Estados Unidos e a tradução para inglês, italiano e espanhol.
"A Segunda Vinda de Cristo à Terra" aborda fenómenos de conflitualidade social e política que ocorrem no nosso país. De forma crua e inteligente, o autor conduz o leitor por uma história fascinante onde… no fim... é Portugal que acaba na cruz." 





A escrita? Apesar de não haver traduções, achei que a leitura não é tão fluida como estava a contar.

O enredo? A perspectiva de uma sátira a Portugal com todas as sua agruras atraiu-me desde logo e este livro acabou por satisfez a minha curiosidade. O relato do nosso Portugal menos bom está muito bem recriado e reflecte bastante bem a falta de informação que alguma da nossa gente dispõe e de como somos muitas vezes mesquinhos e egoístas. A ideia da Segunda vinda de Cristo à Terra é interessante mas pareceu-me que apenas serviu como base para a parte satírica, já que pouco tivemos deste Jesus e da sua visão do mundo. As ligações entre as diferentes acções algumas das vezes não fazem muito sentido e acabamos por nos desorientar.   

As personagens? Temos um Jesus pouco activo e uma Madalena muito reivindicativa. Mais uma quantidade infinita de personagens que reflectem a nossa sociedade na sua vertente menos aprazível.

Conclusão? É realmente um livro, como uma escrita muito peculiar e bastante interessante para quem tiver oportunidade de o apreciar com consideração. No entanto, para mim tornou-se uma leitura bocado pesada e ficou aquém do que tinha idealizado.


quinta-feira, 12 de março de 2015

"Há fogo na doca", de Vítor Fernandes

Ficha técnica de: Há fogo na doca
Autor: Vítor Fernandes
Data da Publicação: 02/2015
Editora: Pastelaria Studios
IBSN: 9789898796240
Páginas: 188
Página da autor: aqui


"Constantino encontrou um manuscrito muito antigo numa caixa de computador, proveniente de França, comprada a um vizinho toxidependente. Espinheira, um paleógrafo amigo e companheiro de outras lides, frequentava, por coincidência, um seminário em Paris, quando Constantino resolveu abordá-lo. O paleógrafo quase o dececionava quando lhe disse que de aramaico percebia pouco, mas do que ele não tinha mesmo o mínimo conhecimento era de aramaico antigo. Uma equipa chefiada por Constantino e composta por um paleógrafo, uma luso-francesa com PhD e um bielorrusso de origem judaica, fazem quartel-general no Quartier Latin e propõem-se decifrar o manuscrito.
Um gang chefiado por uma americana, ou por um francês ou até mesmo, por um americano, coisa a esclarecer no interior pois todos andam à procura do mesmo, fará de tudo para se apossar do manuscrito.
Um texto que viaja entre Paris e o Laranjeiro de Fora e vice-versa, com incursões noutras paragens e viagens marcadas para o Médio Oriente, que vai a casas de penhores, viaja de avião e de metro, numa tão hilariante quanto trágica história de perseguições e mortes, cenas de pancadaria de criar bicho, das quais um dos protagonistas é um alentejano de nome Anacleto e onde figuram ainda uma tradutora transmontana, casada com um turco embarcadiço que gosta de contar anedotas e um presidente de câmara que gostava de jogos florais. Um thriller divertido e com suspense cronológico.
"




A escrita? Lamentavelmente, não apreciei este ponto. Não me consegui identificar com ela. Para um livro escrito em português e por um português achei-o demasiado desordenado. Não sei se o objectivo da enumeração/separação dos parágrafos é propositada para conseguir mudar de repente de assunto/cena sem ter de justificar algo ou por outro motivo qualquer que infelizmente não consegui compreender. Só sei que esta separação não é benéfica para a leitura, parece que durante a mesma andamos a fazer um puzzle do enredo e a tentar encaixar todos os parágrafos nos locais certos

O enredo? Adorei a sinopse e por isso estava à espera de um triller empolgadíssimo e cativante, fato que não se veio a verificar. Foi complicado não desistir da leitura antes chegar às páginas onde decorre o suposto suspense cronológico de 24h, quando finalmente apareceu continuei com vontade de desistir (fato que se veio a confirmar-se na página 80). Mais uma vez aqui o puzzle dos parágrafos criou uma desconexão de todo enredo e acabamos por andar meio perdidos durante toda a leitura (pelo menos até à página 80 onde cheguei)

As personagens?  Foi me impossível estabelecer qualquer tipo de ligação com as personagens, não me cativaram e não percebi a função/objectivo de algumas delas durante a narrativa. Achei-as desconexas e pouco apelativas.

Conclusão? Estou habituada a leituras simples e sem grande malabarismos linguísticos, sou admiradora de leituras fluidas e básicas. Deste modo, considero que talvez não serei a leitora recomendada para este género de escrita. Para mim, esta leitura foi pouco apreciada e cativante devido com uma escrita/enredo desconexos.