Titulo original: Let’s take the Long Way Home
Autor: Gail Caldwell
Data da Publicação: 01/2012
Editora: Livros D’Hoje
IBSN: 9789722048903
Páginas: 203
PVP (em euros): 14,40
"A história de um amor sem limites
«Esta é uma velha história: eu tinha uma amiga com quem partilhava tudo, até que ela morreu e também isso nós partilhámos.
Um ano depois de ela ter partido, quando eu julgava já ter ultrapassado a loucura daquele sofrimento inicial, caminhava no parque de Cambridge onde durante anos Caroline e eu passeámos os cães. Era uma tarde de inverno e o local estava vazio – a estrada fazia uma curva, não havia ninguém à minha frente nem atrás de mim e eu senti uma desolação tão grande que, por momentos, os meus joelhos ficaram imóveis. “O que estou aqui a fazer?”, perguntei-lhe em voz alta, habituada agora a conversar com uma melhor amiga morta. “Devo seguir em frente?"
Um ano depois de ela ter partido, quando eu julgava já ter ultrapassado a loucura daquele sofrimento inicial, caminhava no parque de Cambridge onde durante anos Caroline e eu passeámos os cães. Era uma tarde de inverno e o local estava vazio – a estrada fazia uma curva, não havia ninguém à minha frente nem atrás de mim e eu senti uma desolação tão grande que, por momentos, os meus joelhos ficaram imóveis. “O que estou aqui a fazer?”, perguntei-lhe em voz alta, habituada agora a conversar com uma melhor amiga morta. “Devo seguir em frente?"
Este é mais um livro a circular
pelo Clube BlogRing e mais uma vez obrigado pelo empréstimo.
Confesso que me inscrevi para ler
o livro sem ler a sinopse e nem tão pouco tinha alguma ideia sobre que género de
livro era. Quando finalmente chegou a minha vez, fui ler algumas das opiniões
sobre o mesmo e verifiquei que talvez não fosse o que esperava.
Todas as leituras são pessoais. Portanto,
a apreciação ou não de um livro, depende em muito, do seu leitor, do seu estado
de espírito, do seu gosto, da empatia criada com o autor e a sua história, etc.
No caso de livros autobiográficos, como este, a sua leitura é ainda mais pessoal
e evidentemente a sua apreciação é ainda mais oscilativa. Considero que um
livro deste género deverá ter sempre uma classificação no mínimo satisfatória, independentemente
do seu leitor, independentemente de se aprovar ou não aprovar a história, independentemente
de nos identificarmos ou com ela. Na minha opinião, um livro, como este, não é
criado com o intuído de agradar o leitor mas sim apenas transmitir vivências e
sentimentos de carácter muito pessoal.
Não fui e até ao momento não sou
a melhor leitora para avaliar um livro desta dimensão psicológica, mas não o
deixo de recomendar para os leitores que gostam de leituras mais envolventes,
em que uma história de sofrimento, perda e dor pode ao mesmo tempo ser uma
história de amizade, descoberta pessoal, perdão e luta.
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